Eficiência de sistemas de implantação de forrageiras na sobre-semeadura de campo natural

Abstract

O trabalho foi realizado no município de Cruz Alta, RS, em Latossolo Vermelho, com o objetivo de avaliar o efeito de três sistemas de implantação de forrageiras na sobre- semeadura de campo natural. O delineamento experimental foi o de blocos completos ao acaso, com quatro repetições e subparcelas. Nas parcelas os tratamentos foram: 1) semeadura em tinha (mecanismo sulcador tipo cinzel); 2) semeadura em linha (mecanismo sulcador tipo duplo disco defasado); e 3) semeadura a lanço, seguida de gradagem Leve. Nas subparcelas foram utilizadas para as avaliações duas consorciações: I ) aveia azevém + trevo; e 2) azevém trevo. Para a avaliação dos mecanismos sulcadores da semeadora determinaram-se a profundidade de semeadura e o volume de solo mobilizado, imediatamente após a semeadura. Nas consorciações foram avaliadas a densidade em uma época (aos 80 dias após a semeadura) e a altura de plantas em duas épocas (aos 80 e 110 dias após a semeadura). A profundidade e o volume de solo mobilizado foram maiores no sistema de implantação com cinzel quando comparado ao duplo disco defasado. A melhor forma de implantação, nas duas consorciações, foi a semeadura em linha (com semeadoras), que proporcionou maior densidade de plantas que a semeadura a lanço seguida de grade niveladora. Em ambas as consorciações não houve diferença significativa na densidade plantas entre a semeadora equipada com mecanismo sulcador tipo cinzel ou duplo disco defasado. Em relação à altura final de plantas, os resultados não foram conclusivos: ora a semeadura a lanço seguida de grade niveladora proporcionou maior altura de plantas (de aveia na consorciação de aveia azevém + trevo), ora isso foi proporcionado pela semeadora equipada com sulcador tipo cinzel (de azevém na consorciação azevém trevo).