O modelo cooperativo de extensão dos Estados Unidos: contribuições possíveis para o Brasil

Autores

  • Ana Paula da Silva
  • Julieta Teresa Aier de Oliveira

Resumo

Este artigo se propõe a relatar as linhas gerais do sistema de extensão dos Estados Unidos. O objetivo é extrair experiências que possam contribuir para o aprimoramento do serviço brasileiro de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), em especial no momento em que o tema volta a ter espaço na pauta federal. A maior parte das atividades de extensão naquele país é voltada para o público rural, mas é preciso destacar que algumas abrangem também o público urbano, uma vez que englobam temáticas como nutrição/saúde, administração de gastos/consumo e desenvolvimento de crianças/jovens. Ainda que sejam significativas as diferenças da realidade entre os dois países, o Sistema Cooperativo de Extensão dos Estados Unidos, criado oficialmente há quase 100 anos, mas em formação há cerca de 200, pode oferecer contribuições ao modelo da Ater descentralizado do Brasil. A principal talvez seja a ênfase dada à promoção da autonomia dos produtores rurais e de outros públicos por meio do acesso a conhecimentos que lhes permitam resolver seus próprios problemas e melhorar suas condições de vida. Chamam também atenção a elevada qualificação dos profissionais do sistema de extensão daquele país, incluindo milhares de pesquisadores designados para atender a demandas locais, e a forma como se desenvolve e atualiza continuamente o planejamento de trabalho baseado em necessidades manifestadas pelo público final.

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Publicado

2015-05-04

Como Citar

Silva, A. P. da, & Oliveira, J. T. A. de. (2015). O modelo cooperativo de extensão dos Estados Unidos: contribuições possíveis para o Brasil. Ceres, 57(3). Recuperado de https://ojs.ceres.ufv.br/ceres/article/view/3748

Edição

Seção

ECONOMIA E EXTENSÃO RURAL