Área foliar e conteúdo de cera epicuticular de Sida spp
Abstract
Características morfofisiológicas e composições químicas estão diretamente relacionadas com a maior habilidade competitiva das culturas. O objetivo deste trabalho foi realizar análise comparativa da produção de matéria seca, de área foliar e de quantidade de cera epicuticular de três espécies de Sida spp.: Sida urens L., Sida rhombifolia L. e Sida spinosa L. Essas espécies foram coletadas em três estádios fenológicos, caracterizados como V1: formação de até dez folhas completamente expandidas; V2: entre 11 folhas e antes do florescimento, e R: após florescimento. Verificou-se, para os estádios V2 e R, maior número de folhas para a espécie Sida rhombifolia, seguida por S. spinosa em V2 e S. urens em R. Esses resultados foram relativamente proporcionais à área foliar para todas as espécies. S. spinosa, na fase vegetativa, produziu os maiores valores de área foliar específica (AFE), não se observando diferenças entre as espécies avaliadas no estádio caracterizado por R. Para a quantidade de cera por unidade de área foliar, entre as espécies, num mesmo estádio, verificou-se diferença somente na fase reprodutiva, em que S. spinosa produziu valores 23,18 e 6,23 vezes maiores que os encontrados para S. urens e S. rhombifolia, respectivamente. Entre os estádios para cada espécie, observou-se decréscimo na quantidade de cera com a idade das plantas e um aumento da área foliar, AFE, do número de folhas e da massa seca. A estrutura foliar das espécies de Sida sp. avaliadas apresenta diferentes características e essas informações podem ser utilizadas para otimizar o uso dos herbicidas no controle dessas plantas daninhas.Downloads
Published
2015-05-08
How to Cite
CUNHA, V. C. D., dos Santos, J. B., Guimarães, C. G., Ribeiro, K. G., de Miranda, R. R. S., Silva, D. V., & Concenço, G. (2015). Área foliar e conteúdo de cera epicuticular de Sida spp. Revista Ceres, 61(2). Retrieved from https://ojs.ceres.ufv.br/ceres/article/view/4098
Issue
Section
FISIOLOGIA E MORFOLOGIA APLICADAS À AGRICULTURA