Análise de sobrevivência como ferramenta no estudo de doenças na pós-colheita de pêssegos

Autores

  • CRISTIANO NUNES NESI
  • Silvia Emiko Shimakura
  • Paulo Justiniano Ribeiro Junior
  • Louise Larissa May De Mio

Resumo

A análise de sobrevivência é aplicada quando o tempo até a ocorrência de um evento for o objeto de interesse. Em doenças de plantas, dados dessa natureza são rotineiramente coletados, embora aplicações do método sejam pouco comuns. O objetivo deste trabalho foi utilizar dois estudos de doenças em pós-colheita de pêssegos, considerando-se safras conjuntamente e a existência de efeito aleatório, compartilhado por frutos de uma mesma árvore, para descrever as principais técnicas em análise de sobrevivência. Aplicaram-se a técnica não paramétrica de KaplanMeier e a estatística log-rank, além do modelo semiparamétrico de riscos proporcionais, de Cox, para estimar o efeito de cultivares e do número de dias após a floração plena sobre a sobrevivência ao sintoma de podridão parda e sobre o risco instantâneo de expressá-lo, em duas safras consecutivas. A análise conjunta com efeito basal, variando entre safras, e a verificação do efeito de árvore como fator de agrupamento com efeito aleatório, mostraramse adequadas para interpretar o fenômeno avaliado (doença) e podem ser ferramentas importantes para substituir ou complementar as análises convencionais, respeitando-se as naturezas da variável e do fenômeno.

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Publicado

2015-05-11

Como Citar

NESI, C. N., Shimakura, S. E., Junior, P. J. R., & Mio, L. L. M. D. (2015). Análise de sobrevivência como ferramenta no estudo de doenças na pós-colheita de pêssegos. Ceres, 62(1). Recuperado de https://ojs.ceres.ufv.br/ceres/article/view/4206

Edição

Seção

FITOSSANIDADE

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