Deterrência alimentar em Ascia monuste orseis Godart ( Lepidoptera: Pieridae) induzida por soluções homeopáticas

Autores

  • NILBE CARLA MAPELI UNEMAT

Resumo

A couve, Brassica oleracea var. acephala, destaca-se entre as plantas hortícolas como sendo frequentemente
atacada por pragas, dentre as quais o curuquerê da couve, Ascia monuste orseis (Godart, 1819) (Lepidoptera:
Pieridae). O controle desse inseto tem sido feito com inseticidas. Na agricultura orgânica, o uso dos referidos
produtos é proibido e já existem alguns casos em que agricultores estão substituindo-o, por outras alternativas
menos danosas ao meio ambiente, como as soluções homeopáticas, substâncias apontadas como ferramentas para
Agroecologia. Este trabalho teve por objetivo verificar se soluções homeopáticas proporcionam mecanismos de
antibiose, como deterrência alimentar, em Ascia monuste orseis, em couve ‘manteiga cv. Santo Antônio’ e se podem
ser utilizadas no controle de pragas. As soluções testadas foram: - Sulphur 12CH; Phosphorus 5CH; Magnesia
carbonica 30CH; Ruta 5CH. A testemunha foi água destilada + álcool de cereais 70% 5CH. Para o preparo de cada
solução, foram retirados 0,2 ml de cada preparado homeopático, adicionados a 200 ml de água destilada pulverizados
nas folhas e nos solo dos vasos. As características analisadas foram peso de lagartas no início e no final do 4°
instar; peso seco de pupa (biomassa incorporada), comprimento de lagarta no 4° instar, duração do ciclo ovoadulto,
percentagem de emergência de adultos, comprimento alar, fecundidade das fêmeas e valor nutritivo das
couves tratadas. Sulphur 12CH pode ser recomendado como método alternativo eficiente no controle de A. monuste
orseis. Todas as soluções homeopáticas, com exceção do Phosphorus 5CH, promoveram deterrência alimentar,
mecanismo de antibiose, interferindo no ciclo biológico de A. monuste orseis.

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Publicado

2015-10-05

Como Citar

MAPELI, N. C. (2015). Deterrência alimentar em Ascia monuste orseis Godart ( Lepidoptera: Pieridae) induzida por soluções homeopáticas. Ceres, 62(2). Recuperado de https://ojs.ceres.ufv.br/ceres/article/view/4422

Edição

Seção

FITOSSANIDADE