Quantificação de fósforo por Mehlich 1, Mehlich 3 e Resina Trocadora de Ânions em solos com diferentes teores de argila

Autores

  • Gilmar Luiz Mumbach Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo no Centro de Ciências Agroveterinárias da Universidade do Estado de Santa Catarina. http://orcid.org/0000-0002-1880-3894
  • Daniela Aparecida de Oliveira Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo no Centro de Ciências Agroveterinárias da Universidade do Estado de Santa Catarina.
  • Maria Izabel Warmling Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo no Centro de Ciências Agroveterinárias da Universidade do Estado de Santa Catarina.
  • Luciano Colpo Gatiboni Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo no Centro de Ciências Agroveterinárias da Universidade do Estado de Santa Catarina. http://orcid.org/0000-0001-8724-3600

Palavras-chave:

Extratores de P, Análise do solo, Fosfato Solúvel, Santa Catarina.

Resumo

Os extratores de fósforo (P) Mehlich 1 (M-1), Mehlich 3 (M-3) e Resina Trocadora de Ânions (RTA) apresentam sensibilidade ao conteúdo de argila do solo. Ainda, o uso de equações para conversão do P disponível extraído por M-3 em valores equivalentes de M-1 pode não ser adequado para um conjunto de solos contrastantes. O objetivo do trabalho é avaliar a influência do conteúdo de argila na extração de P por M-1, M-3 e RTA, bem como avaliar a efetividade de utilização de equações para conversão dos teores de M-3 em valores equivalentes de M-1. Foram selecionadas 301 amostras de solo no laboratório de rotina do CAV/UDESC, distribuídos em quatro classes de argila: 0-20, 21-40, 41-60 e > 60% de argila. As amostras foram preparadas e foi extraído o P disponível por M-1, M-3 e RTA. Os extratores M-3 e RTA extraíram quantidades de P 12 e 11% superiores ao M-1, respectivamente, porém o M-1 extraiu menos P que M-3 e RTA em solos de textura arenosa e extraiu mais P que os demais extratores em solos de textura argilosa. A equação sugerida pela CQFS – RS/SC (2016) para conversão dos teores de M-3 para equivalentes em M-1 subestimou os valores de P em até 24%. Com isso, alternativamente, se propõe a utilização da equação P-M1eq (mg dm-3) = (P-M3 / (1,38-0,01*Arg)). Os métodos avaliados apresentam sensibilidade ao teor de argila do solo, devendo ser realizada a classificação da disponibilidade P por faixas de textura.

Biografia do Autor

Gilmar Luiz Mumbach, Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo no Centro de Ciências Agroveterinárias da Universidade do Estado de Santa Catarina.

Departamento de Solos e Recursos Naturais

Daniela Aparecida de Oliveira, Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo no Centro de Ciências Agroveterinárias da Universidade do Estado de Santa Catarina.

Departamento de Solos e Recursos Naturais

Maria Izabel Warmling, Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo no Centro de Ciências Agroveterinárias da Universidade do Estado de Santa Catarina.

Departamento de Solos e Recursos Naturais

Luciano Colpo Gatiboni, Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo no Centro de Ciências Agroveterinárias da Universidade do Estado de Santa Catarina.

Departamento de Solos e Recursos Naturais

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Publicado

2018-12-20

Edição

Seção

SOLOS E NUTRIÇÃO DE PLANTAS