Herbicidas alternativos para o controle de Conyza sumatrensis (Retz.) E. H. Walker resistentes aos inibidores da ALS e EPSPs1

Autores

  • Fernando Machado dos Santos Instituto Federal do Rio Grande do Sul - Câmpus Sertão
  • Leandro Vargas Engenheiro-Agrônomo, Doutor, Centro Nacional de Pesquisa de Trigo, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Caixa Postal 451, 99001-970, Passo Fundo, RS, Brasil
  • Pedro Jacob Christoffoleti Engenheiro-Agrônomo, Doutor, Departamento Produção Vegetal, ESALQ – USP, Caixa Postal 09, 13.418-900, Piracicaba, SP, Brasil
  • Thomas Newton Martin Engenheiro-Agrônomo, Doutor, Departamento de Fitotecnia, Universidade Federal de Santa Maria, 97.105-900, Santa Maria, RS, Brasil
  • Franciele Mariani Engenheira-Agrônoma, Doutoranda, Departamento de Fitossanidade, Universidade Federal de Pelotas, Caixa Postal 354, 96010-900, Capão do Leão, RS, Brasi
  • Diecson Ruy Orsolin da Silva Engenheiro-Agrônomo, Doutor, Setor de Agricultura, Instituto Federal Farroupilha – Câmpus São Vicente do Sul, Caixa Postal 23, 97420-000, São Vicente do Sul, RS, Brasil

Palavras-chave:

Conyza sumatrensis, Chlorimuron-ethyl, Glyphosate

Resumo

A buva (Conyza sumatrensis) é uma das principais plantas daninhas já identificadas no Sul do Brasil e apresenta controle insatisfatório em resposta à aplicação dos herbicidas chlorimuron-ethyl e glyphosate. Neste contexto, o objetivo da pesquisa é avaliar herbicidas alternativos para o controle de biótipos de C. sumatrensis com resistência de nível baixo ao herbicida chlorimuron-ethyl e resistentes ao herbicida glyphosate. O experimento é realizado em casa-de-vegetação, no período compreendido entre abril e agosto de 2012, no município de Passo Fundo/RS. O delineamento experimental foi, inteiramente, casualizado, com quatro repetições, sendo avaliados 15 tratamentos herbicidas, além de uma testemunha sem aplicação. As variáveis consideradas foram controle percentual aos 14, 21 e 28 dias após a aplicação dos tratamentos (DAT) e a fitomassa seca da parte aérea aos 28 DAT. Como resultados, observou-se que os biótipos foram 100% controlados, aos 28 DAT, pelos tratamentos alternativos de paraquat + diuron; ammonium glufosinate; glyphosate + 2,4-D; glyphosate + ammonium glufosinate; 2,4-D; tembotrione e tembotrione + atrazine. O biótipo 17 evidenciou menor sensibilidade aos herbicidas inibidores da ALS, e os biótipos 05, 17 e 20 não foram controlados pelo herbicida glyphosate.

Biografia do Autor

Fernando Machado dos Santos, Instituto Federal do Rio Grande do Sul - Câmpus Sertão

Possui graduação em Agronomia na Universidade Federal de Santa Maria (2005), também mestrado em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Maria (2006). Trabalhou como representante técnico de vendas na Ricetec Sementes Ltda (2006 a 2009). Atua como professor da disciplina de culturas anuais do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - Campus Sertão. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Manejo e Tratos Culturais, atuando principalmente nos seguintes temas: milho, trigo, Soja, integração lavoura pecuária e agricultura sustentável. Atualmente é aluno do programa de pós-graduação em fitotecnia, nível de doutorado, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ) da Universidade de São Paulo (USP) trabalhando com resistência de plantas daninhas a herbicidas.

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Publicado

2015-12-02

Como Citar

Santos, F. M. dos, Vargas, L., Christoffoleti, P. J., Martin, T. N., Mariani, F., & Silva, D. R. O. da. (2015). Herbicidas alternativos para o controle de Conyza sumatrensis (Retz.) E. H. Walker resistentes aos inibidores da ALS e EPSPs1. Revista Ceres, 62(6). Recuperado de https://ojs.ceres.ufv.br/ceres/article/view/115

Edição

Seção

FITOSSANIDADE

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