FONTES DE RESISTÊNCIA À ANTRACNOSE, CRESTAMENTO-BACTERIANO-COMUM E MURCHA-DE-CURTOBACTERIUM EM COLETAS DE FEIJOEIRO-COMUM

Autores

  • CARLOS AGUSTIN RAVA
  • JOAQUIM GERALDO CÁPRIO DA COSTA
  • JAIME ROBERTO FONSECA
  • ANDRÉIA LUIZA SALGADO

Resumo

Procurou-se identificar novas fontes de resistência â antracnose (AN), crestamento- bacteriano-comum (CBC) e murcha-de-Curtobacterium (MCB) em 333 acessos de feijoeiro-comum provenientes de coletas efetuadas na Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Em canteiro, os acessos foram inoculados mediante pulverizaçao com uma suspensao ajustada para 1,2 x 1Qb conídios mL"1 dos patótipos SS, 89, 89 Aporé-S, 95, 453 e 2047 de Colletotrichum lindemuthianwn, e os sintomas foram avaliados dez dias após a inoculação. Em casa de vegetação, os acessos foram inoculados por incisão das folhas primárias, com uma suspensão de 5 x 107 ufc mid-1 do isolado Xp CNF 15 de Xanthomonas axonopodis pv. phaseoli e, por meio de duas punções no caule, com o isolado Cff CNF (}4 de Curtobacterium flaccumfasciens pv. flaccumfasciens. A avaliação dos sintomas foi realizada aos 9 e 12 dias após a inoculação, no caso de CBC e MCB, respectivamente. Foi calculado o índice A/TR, que representa a relação entre o valor da reação do acesso (A) e o da testemunha resistente (TR), PI 207.262 para CBC e Ouro Branco para MCB, respectivamente. Dezesseis acessos apresentaram reação de resistência aos seis patótipos de C. lindemuthianum (4,80°70 dos testados). Doze acessos apresentaram relação AfFR <_ 1 quando inoculados com o isolado Xp CNF 15 de Xanthomonas axonopodis pv. phaseoli, e cinco quando inoculados com o isolado Cff CNF 04 de Curtobacterium flaccumfasciens pv. fiaccunfasciens, representando 3,60 e 1,50% a dos testados, respectivamente. Destacou-se o acesso CF $0(}375, que apresentou reação de resistência a ambas as bactérias. Devido aos acessos avaliados serem cultivares já utilizados pelos agricultores durante longo período de tempo, são bem adaptados ãs condições das regiões produtoras do País, o que não é comum quando se trata de introduções do exterior.

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Publicado

2015-04-07

Como Citar

RAVA, C. A., DA COSTA, J. G. C., FONSECA, J. R., & SALGADO, A. L. (2015). FONTES DE RESISTÊNCIA À ANTRACNOSE, CRESTAMENTO-BACTERIANO-COMUM E MURCHA-DE-CURTOBACTERIUM EM COLETAS DE FEIJOEIRO-COMUM. Ceres, 50(292). Recuperado de https://ojs.ceres.ufv.br/ceres/article/view/2918

Edição

Seção

ARTIGO

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