CRESCIMENTO DE ESTIRPES DE Bradyrhizobium SOB INFLUÊNCIA DOS HERBICIDAS GLYPHOSATE POTÁSSICO, FOMESAFEN,IMAZETHAPYR E CARFENTRAZONE-ETHYL
Abstract
Avaliou-se o impacto de herbicidas sobre o crescimento de três estirpes de Bradyrhizobium, utilizadas como inoculantes na cultura da soja no Brasil. As bactérias foram inoculadas em meio de cultura à base de manitol e extrato de levedura. Foram avaliados 18 tratamentos: controle (sem adição de herbicida), glyphosate com sai potássico (glyphosate-K), fomesafen, imazethapyr, carfentrazone-ethyl e carfentrazone-ethyl + glyphosate-K, e três estirpes de Bradyrhizobium: SEMIA 5079 (B. japonicum) e SEMIA 5019 e SEMIA 587 (B. elkanii), dispostos em delineamento inteiramente casualizado, num arranjo fatorial 6 x 3, com seis repetições. Os efeitos dos tratamentos no crescimento das estirpes de Bradyrhizobium foram avaliados pela leitura da densidade ótica em espectrofotômetro. As concentrações dos herbicidal foram: 12,9; 3,6; 1,4; e 1,$ µg respectivamente, de glyphosate-K, fomesafen, imazethapyr e carfentrazone-ethyl. Foram feitas curvas de crescimento para cada estirpe. Os valores de inibição de crescimento variaram desde zero (SEMIA 587, mediante ação de carfenerazone-ethyl) a 53% (SEMIA 5419, sob ação do fomesafen). Carfentrazone-ethyl foi o herbicida menos tóxico, e imazethapyr e fomesafen os mais tóxicos. As estirpes foram mais sensíveis ao glyphosateK puro do que em mistura com carfentrazone-ethyl. A ordem crescente de tolerância das estirpes aos herbicidas foi a seguinte: SEMIA 5019 < SEMIA 5079 < SEMIA 587, com o glyphosate-K, e SEMIA 5019 < SEMIA 5079 = SEMIA 587, com o imazethapyr e fomesafen.