RESPOSTA DE FEIJÕES DE TRÊS GRUPOS COMERCIAIS AO EMPREGO DE FUNGICIDAS

Autores

  • ROGERIO FARIA VIEIRA EPAMIG
  • JOSÉ EUSTÁQUIO S. CARNEIRO
  • TRAZILBO JOSÉ DE PAULA JÚNIOR
  • HUDSON TEIXEIRA

Resumo

O tipo carioca responde a cerca de 70% do feijão produzido no Brasil, seguido do preto e do manteigão. O objetivo deste estudo foi avaliar a resposta, em produtividade, de genótipos produtivos desses três grupos de feijão ao emprego de fungicidas. Duas séries de ensaios (outono de 2005 e inverno–primavera de 2006) foram conduzidas em Coimbra, MG, com irrigação por aspersão. Em cada uma foram instalados ensaios com os grupos carioca, preto e manteigão. Conduziram-se dois ensaios por grupo: um com aplicações de fungicidas e outro sem fungicida, lado a lado. Testaram-se 25, 21 e 15 genótipos de carioca, preto e manteigão, respectivamente. Empregou-se o delineamento em blocos ao acaso, com três repetições. Os fungicidas foram aplicados aos 30, 44 e 59 dias após a emergência. Em geral, os feijões pretos foram mais suscetíveis à mancha-angular e à ferrugem. No outono, apenas o preto teve aumento de produtividade (253 kg ha-1) com os fungicidas. No inverno-primavera, todos os grupos se beneficiaram do controle de doenças, e os feijões pretos tiveram o maior incremento na produtividade (591 kg ha-1). Conclui-se que o feijão-preto responde mais, em produtividade, às aplicações de fungicidas que os cariocas e os manteigões.

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Publicado

2015-04-17

Como Citar

VIEIRA, R. F., S. CARNEIRO, J. E., DE PAULA JÚNIOR, T. J., & TEIXEIRA, H. (2015). RESPOSTA DE FEIJÕES DE TRÊS GRUPOS COMERCIAIS AO EMPREGO DE FUNGICIDAS. Ceres, 54(316). Recuperado de https://ojs.ceres.ufv.br/ceres/article/view/3277

Edição

Seção

ARTIGO

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