Tratamento fungicida de sementes de milho e metodologias para a condução do teste de frio
Abstract
O tratamento de sementes de milho, com fungicidas, é uma prática amplamente reconhecida como importante pelo agricultor e, paralelamente, a avaliação do vigor das mesmas já é reconhecida como necessária para a assegurar a obtenção de estandes adequados de plantas em campo. O trabalho teve por objetivos: 1) verificar a eficiência do tratamento químico de sementes de milho, com diferentes produtos; 2) comparar o resultado de vigor obtido pelo teste de frio com a emergência de plântulas em campo e 3) testar diferentes métodos para o teste de frio, visando maior praticidade em sua condução. Para os tratamentos fungicidas utilizaram-se captan, metalaxyl, thiabendazole, fludioxonil e azoxystrobin. Foram comparados diferentes métodos para o teste de frio, sendo eles: o tradicional em caixa com terra, o do rolo de papel com terra e o da bandeja. A emergência de plântulas em campo foi conduzida em duas épocas diferentes. Os experimentos seguiram o delineamento em blocos casualizados. Para os dois lotes, as sementes não tratadas sempre apresentaram os piores resultados, quando comparadas com as tratadas, embora não seja possível afirmar qual fungicida foi mais eficiente. Com relação aos métodos, o da bandeja foi estatisticamente diferente dos demais, embora tenha existido correlação positiva e altamente significativa dos três métodos utilizados com as duas épocas de emergência de plântulas em campo. Pelos resultados obtidos e pelas condições nas quais foram realizados os testes, foi possível concluir que: é essencial o tratamento fungicida em sementes de milho, principalmente quando se trabalha com sementes de menor vigor e, é viável o uso do método da bandeja para a realização do teste de frio, particularmente no que diz respeito à confiabilidade dos resultados obtidos.Downloads
Published
2015-04-22
How to Cite
PEREIRA, L. M. A., Vieira, R. D., Panizzi, R. de C., & Gotardo, M. (2015). Tratamento fungicida de sementes de milho e metodologias para a condução do teste de frio. Revista Ceres, 55(3). Retrieved from https://ojs.ceres.ufv.br/ceres/article/view/3321
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Section
ARTIGO