Efeitos de doses de nitrogênio e potássio na produtividade e conservação pós-colheita da cebola no inverno

Autores

  • GERALDO MILANEZ DE RESENDE Embrapa Semiárido
  • Nivaldo Duarte Costa

Resumo

Os elementos presentes, em maior percentagem, na matéria seca da cebola são potássio e nitrogênio. Com o objetivo de avaliar a produtividade e conservação pós-colheita do cultivar de cebola Vale Ouro IPA-11, em função de doses de nitrogênio e potássio, foi conduzido experimento, de junho a dezembro de 2009, em Petrolina-PE. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, no esquema fatorial 4x3, compreendendo quatro doses de nitrogênio (0; 60; 120 e 180 kg ha-1) e três doses de potássio (0; 90 e 180 kg ha-1), com três repetições. A maior produtividade comercial de bulbos foi estimada com a dose de 172,6 kg ha-1 de N. A menor produção de refugos foi obtida com a dose de 147,0 kg ha-1 de N. Menor percentual de bulbos menores (classe 2) foram obtidos com o aumento das doses de N e K, ocorrendo, para a dose de 90 kg ha-1 de K2O, efeito quadrático, com ponto de mínima produção com 127,6 kg ha-1 de N (20,3%). Com relação a bulbos de maior calibre (classe 4), foram obtidos efeitos lineares, tanto na ausência quanto com a dose de 90 kg ha-1 de K2O, com o incremento das doses de N. Quando se aplicou a dose maior, de 180 kg ha-1 de K2O, estimou-se a dose de 92,8 kg ha-1 de N como a que promoveria a maior produção de bulbos dessa classe (35,4%), verificando-se 5,3%, com a ausência da adubação potássica.

Biografia do Autor

GERALDO MILANEZ DE RESENDE, Embrapa Semiárido

Pesquisador na área de olericultura.

Nutrição e manejo (fitotecnia) de hortaliças.

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Publicado

2015-05-11

Como Citar

RESENDE, G. M. D., & Costa, N. D. (2015). Efeitos de doses de nitrogênio e potássio na produtividade e conservação pós-colheita da cebola no inverno. Ceres, 61(4). Recuperado de https://ojs.ceres.ufv.br/ceres/article/view/4219

Edição

Seção

SOLOS E NUTRIÇÃO DE PLANTAS

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