INTERAÇÃO COM AMBIENTE, ESTABILIDADE E ADAPTABILIDADE DE CULTIVARES DE MILHO PRECOCE NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
Resumen
Foram avaliados 21 cultivares de milho precoce em 10 ensaios no período de 1996/97 a 1997/98, no Espírito Santo. Realizaram-se as análises de variância individual e conjunta, o estudo da interação cultivar x ambiente, por meio da decomposição da interação, da correlação fenotípica e da estratificação de ambientes, e a análise de adaptabilidade e estabilidade. Na análise conjunta obteve-se a interação cultivar x ambiente significativa, traduzindo, assim, um comportamento diferenciado dos materiais nos ambientes avaliados. Na decomposição da interação cultivar x ambiente, houve predominância da parte complexa, mostrando os ambientes 1 (FES – Sooretama), 6 (FEBN – Cachoeiro do Itapemirim) e 9 (EAFI-Colatina) como distintos. Os pares de ambientes menos correlacionados apresentaram maiores estimativas de interação complexa. Os cultivares P 3041 (Testemunha 2), XHT 20 B, DINA 766 e 6 ZEN 8392 destacaram-se quanto à adaptabilidade e estabilidade, na metodologia de Eberhart & Russel (1966), por apresentarem maiores produtividades médias, β1i não diferindo significativamente de 1, não-significância do desvio da regressão (σ2 di = 0) e coeficiente de determinação elevado (R2 ). Pela metodologia de Cruz et al. (1989), destacaram-se os cultivares XHT 20B e MASTER nos ambientes favoráveis, tendo o primeiro apresentado média elevada de produção tanto nos ambientes favoráveis como nos desfavoráveis e desvio de regressão baixo. Nas duas metodologias de análise da adaptabilidade e estabilidade, o cultivar XHT 20B, desenvolvido pelo Incaper (Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural) foi apontado como promissor, podendo assim ser recomendado para o Estado do Espírito Santo.Descargas
Publicado
2015-04-17
Cómo citar
FERRAO, R. G., Ferrão, M. A. G., & Fonseca, A. F. A. da. (2015). INTERAÇÃO COM AMBIENTE, ESTABILIDADE E ADAPTABILIDADE DE CULTIVARES DE MILHO PRECOCE NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO. Revista Ceres, 54(314). Recuperado a partir de https://ojs.ceres.ufv.br/ceres/article/view/3359
Número
Sección
ARTIGO