Avaliação densitométrica dos efeitos do ultra-som terapêutico contínuo, na dose de 1 W/cm2 , sobre o tecido ósseo de cães

Autores/as

  • DOUGLAS SEVERO SILVEIRA
  • NEY LUIS PIPPI
  • FABIANO SÉLLOS COSTA
  • ANDRÉIA WEISS
  • LAURA MONTEIRO DE CASTRO CONTI
  • FABRÍCIO DE VARGAS ARIGONY BRAGA
  • LUIZ CARLOS VULCANO

Resumen

As lesões tendíneas nas extremidades distais dos membros estão entre as mais freqüentes alterações do aparelho locomotor na rotina clínico-cirúrgica humana e animal e, não raro, necessitam de terapias adjuvantes para seu completo retorno às funções fisiológicas. O ultra-som terapêutico (UST) é a modalidade mais utilizada nas clínicas de reabilitação para tratar lesões tendíneas, entretanto pela falta ou pelas divergências de estudos específicos sobre seus efeitos no tecido ósseo, sua utilização sobre as regiões distais dos membros, ricas em protuberâncias ósseas e áreas desprovidas de cobertura muscular, sempre preocuparam os profissionais da área médica. No intuito de esclarecer os efeitos do UST sobre o tecido ósseo, seis cães receberam tratamento ultra-sônico contínuo, de 1MHz, durante cinco minutos diários, por um período de 20 dias, sobre a região crânio-distal do rádio e ulna. A intensidade do UST aplicada foi de 1 W/cm2 no membro torácico direito, ficando o membro contra-lateral como controle. A região distal de ambos os membros torácicos foi radiografada para análise de densitometria óssea em imagens radiográficas, antes do início da terapia e ao final do tratamento. Não houve alterações significativas de densidade mineral óssea entre os membros tratados e os controles. Conclui-se que dentro dos parâmetros utilizados no experimento, a utilização do UST em regiões ósseas protuberantes ou desprovidas de cobertura muscular pode ser feita com segurança.

Publicado

2015-04-22

Cómo citar

SILVEIRA, D. S., PIPPI, N. L., COSTA, F. S., WEISS, A., CONTI, L. M. D. C., BRAGA, F. D. V. A., & VULCANO, L. C. (2015). Avaliação densitométrica dos efeitos do ultra-som terapêutico contínuo, na dose de 1 W/cm2 , sobre o tecido ósseo de cães. Ceres, 56(1). Recuperado a partir de https://ojs.ceres.ufv.br/ceres/article/view/3397

Número

Sección

ARTIGO

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