Diâmetro pupilar e produção lacrimal comparados em cães tratados com acepromazina, tramadol e sua associação

Autores/as

  • PAULO HENRIQUE DE ALBUQUERQUE SANTOS
  • Kelly Cristine de Sousa Pontes
  • Rogério Pinto
  • Paula Baêta da Silva Rios
  • Gláucia Matos Marques da Silva
  • Andréa Pacheco Batista Borges
  • Lukiya Silva Campos Favarato

Resumen

Alguns procedimentos cirúrgicos oftálmicos requerem a obtenção de midríase, entretanto, os fármacos tradicionalmente utilizados com esta finalidade reduzem significativamente a produção lacrimal. Com o objetivo de verificar o efeito da acepromazina e do tramadol, utilizados isoladamente, ou em conjunto, sobre o diâmetro pupilar, a produção lacrimal, as frequências cardíaca e respiratória, a pressão arterial sistólica e a temperatura retal, esses fármacos foram administrados em sete cães clinicamente normais, que integraram três grupos experimentais (G1 – acepromazina; G2 – tramadol; G3 – acepromazina + tramadol), diferenciando-se apenas quanto ao protocolo tranquilizante utilizado. Os parâmetros foram mensurados em quatro momentos experimentais. Houve miose no G1, além da redução da produção lacrimal e da frequência respiratória. Verificou-se que, no G2, não houve alterações significativas nos parâmetros avaliados e, no G3, verificou-se a diminuição da produção lacrimal do olho direito, da frequência respiratória e da temperatura retal. O tramadol demonstra ser um fármaco pré-anestésico adequado para procedimentos que necessitem da manutenção do diâmetro pupilar e mantém a produção lacrimal dentro dos parâmetros normais. Entretanto, com o uso da acepromazina isolada ou associada ao tramadol, torna-se necessário proteger a superfície ocular do paciente com a finalidade de se evitar a ocorrência de alterações oftálmicas indesejáveis.

Publicado

2015-05-06

Cómo citar

SANTOS, P. H. D. A., de Sousa Pontes, K. C., Pinto, R., da Silva Rios, P. B., Marques da Silva, G. M., Batista Borges, A. P., & Favarato, L. S. C. (2015). Diâmetro pupilar e produção lacrimal comparados em cães tratados com acepromazina, tramadol e sua associação. Revista Ceres, 60(2). Recuperado a partir de https://ojs.ceres.ufv.br/ceres/article/view/3960

Número

Sección

CLINICA MÉDICA E CIRÚRGICA ANIMAL

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