Cinética da liberação de eletrólitos pelas sementes de Caesalpinia echinata Lam. (pau-brasil) durante a embebição

Autores/as

  • NESTOR MARTINI NETO
  • Edmir Vicente Lamarca
  • Claudio José Barbedo

Resumen

A condutividade elétrica da solução de embebição de sementes tem sido utilizada como diagnóstico do vigor de sementes de diversas espécies. Os ajustes dessa metodologia para as várias espécies requerem o conhecimento da cinética de liberação desses eletrólitos. Para sementes de pau-brasil, a metodologia clássica não se mostrou adequada e, considerando-se que elas apresentam baixa capacidade de armazenamento em temperatura ambiente, testes rápidos, como o da condutividade elétrica, são essenciais. Para tanto, deve-se conhecer a cinética da liberação de eletrólitos durante a embebição dessas sementes, em função de sua qualidade fisiológica, da presença ou ausência de tegumento, da temperatura de embebição e do teor de água inicial das sementes, que foi o objetivo deste trabalho. Para tanto, seis diferentes categorias de sementes, obtidas de duas regiões, foram analisadas quanto à liberação de eletrólitos, quando se removeu, ou não, o tegumento e, também, quando foram incubadas com diferentes teores de água e em diferentes temperaturas. Os resultados demonstraram que o padrão de liberação de eletrólitos das sementes de pau-brasil independe de sua qualidade fisiológica, da presença ou da ausência do tegumento e da temperatura de embebição, mas esses fatores alteram a quantidade total de eletrólitos liberados. Verificou-se, ainda, que há intensa liberação logo nos primeiros minutos de embebição, sugerindo que o ajuste de metodologia deve considerar a redução ao longo do período de embebição, a redução da temperatura, a utilização de pré-embebição controlada e mais lenta e a troca da solução de embebição, após os primeiros minutos.

Publicado

2015-05-08

Cómo citar

NETO, N. M., Lamarca, E. V., & Barbedo, C. J. (2015). Cinética da liberação de eletrólitos pelas sementes de Caesalpinia echinata Lam. (pau-brasil) durante a embebição. Revista Ceres, 61(1). Recuperado a partir de https://ojs.ceres.ufv.br/ceres/article/view/4129

Número

Sección

PRODUÇÃO FISIOLOGIA E TECNOLOGIA DE SEMENTES