A influência de diferentes grupos de soros-controle nodiagnóstico da cisticercose bovina pelo teste Elisa
Resumo
Ensaios do teste Elisa foram desenvolvidos para a análise de amostras de soros de bovinos. As amostras foramconstituídas de 80 soros-controle de bovinos com cisticercose, entre natural discreta e experimental maciça, sendo 60negativos para a doença e dez positivos para outras patologias. Utilizaram-se os antígenos totais de Taenia soliume de T. crassiceps na determinação de anticorpos contra cisticercose. O referido teste revelou deficiências no diag-nóstico de animais destinados ao abate, em virtude de sua baixa sensibilidade, quando se consideraram soros debovinos com infecção natural discreta, a mais freqüente em matadouros. No entanto, no caso de animais infectadosexperimentalmente, a sensibilidade aumentou. O teste ainda pode ser considerado útil na diferenciação entre acisticercose e outras doenças, devido às suas elevadas taxas de especificidade, 81,4% a 100%, sempre alcançando ovalor máximo quando os soros-controle negativos eram procedentes de animais confinados. A escolha de soros-controle para o cálculo do ponto de corte interferiu no desempenho do teste Elisa. Quando o ponto de corte envol-vendo os soros de animais confinados foi a referência para o diagnóstico da cisticercose, os valores de sensibilidadeforam bastante elevados, chegando a 90%. Porém, quando o ponto de corte considerado na avaliação foi calculadoa partir de todos os soros-controle negativos (situação não controlada), observou-se uma queda na capacidade doteste em identificar os verdadeiros positivos. Conclui-se que é de grande importância a seleção de soros-controle nainterpretação dos resultados do teste Elisa e no estabelecimento do seu ponto de corte, visando assegurar a suaeficácia no diagnóstico da cisticercose bovina.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2015 Revista Ceres

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.