Adaptabilidade e estabilidade fenotípica para o caráter tempo de cocção do feijão preto

Autores

  • JULIANO GARCIA BERTOLDO UFSC
  • Jefferson Luís Meirelles Coimbra
  • Haroldo Elias Tavares
  • Silmar Hemp
  • Gilcimar Adriano Vogt
  • Fabiani da Rocha
  • Diego Stahelin

Resumo

O presente trabalho teve por objetivo estimar e avaliar os parâmetros de adaptabilidade e estabilidade fenotípica para o caráter tempo de cocção de 12 genótipos de feijão do grupo preto, em nove ambientes. O efeito da interação genótipo x ambiente pode dificultar a recomendação de um cultivar para determinada região. Nesse sentido, a estimativa dos parâmetros adaptabilidade e estabilidade fenotípica é de fundamental valia para o melhoramento do feijão. Foram avaliados 12 genótipos oriundos de ensaio de valor do cultivo e uso (VCU) em nove ambientes para o caráter tempo de cocção. As sementes depois de armazenadas em condições de ambiente foram hidratadas e uma amostra de 25 grãos utilizada para o teste de cocção. A partir dos resultados, pôde ser verificado que alguns dos genótipos avaliados foram sensíveis às diversas condições de ambiente encontradas. Entretanto, a maior parte dos genótipos revelou adaptabilidade ampla e alta estabilidade fenotípica para o caráter tempo de cocção. Os genótipos IPR Graúna, IPR Chopim, Diamante Negro e BRS Supremo são passíveis de ser recomendados para as regiões avaliadas de Santa Catarina. Por outro lado, o genótipo BRS Soberano revelou adaptabilidade a ambientes desfavoráveis, porém baixa previsibilidade.

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Publicado

2015-04-22

Como Citar

BERTOLDO, J. G., Meirelles Coimbra, J. L., Tavares, H. E., Hemp, S., Vogt, G. A., da Rocha, F., & Stahelin, D. (2015). Adaptabilidade e estabilidade fenotípica para o caráter tempo de cocção do feijão preto. Revista Ceres, 56(3). Recuperado de https://ojs.ceres.ufv.br/ceres/article/view/3431

Edição

Seção

MELHORAMENTO VEGETAL APLICADO À AGRICULTURA

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