Cinética de secagem dos grãos de pinhão-manso

Autores

  • VALDINEY CAMBUY SIQUEIRA
  • Osvaldo Resende
  • Tarcísio Honório Chaves

Resumo

Diante da necessidade de desenvolvimento de equipamentos para a cultura do pinhão-manso, objetivou-se com este trabalho ajustar diferentes modelos matemáticos aos dados experimentais da secagem dos grãos de pinhãomanso, submetidos a diferentes condições de secagem, e selecionar aquele que melhor representa o fenômeno. O experimento foi desenvolvido no Instituto Federal Goiano - Campus Rio Verde. Os grãos, com teor de água inicial de 0,50 (kg de água/kg de matéria seca), aproximadamente, foram submetidos à secagem em estufa, com circulação forçada de ar, nas temperaturas de 45, 60, 75, 90 e 105 °C, até atingirem o teor de água de 0,10 ± 0,005 (kg de água/kg de matéria seca). Aos dados experimentais, foram ajustados 11 modelos matemáticos utilizados para representação da secagem de produtos agrícolas. Os modelos foram analisados por meio do coeficiente de determinação, do qui-quadrado, do erro médio relativo, do erro médio estimado e da distribuição de resíduos. Conclui-se que o aumento da temperatura do ar promove redução no tempo de secagem dos grãos e que os modelos de Midilli e Dois Termos são adequados para a representação do fenômeno da secagem dos grãos de pinhão-manso, e que, dentre estes, recomenda-se o modelo de Midilli para a descrição do fenômeno, por sua maior simplicidade.

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Publicado

2015-05-04

Como Citar

SIQUEIRA, V. C., Resende, O., & Chaves, T. H. (2015). Cinética de secagem dos grãos de pinhão-manso. Ceres, 59(2). Recuperado de https://ojs.ceres.ufv.br/ceres/article/view/3802

Edição

Seção

ENGENHARIA AGRÍCOLA

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