Membrana amniótica xenógena preservada, como bandagem, na reparação de úlcera de córnea superficial em coelhos

Autores

  • KELLY CRISTINE DE SOUSA PONTES UNIVIÇOSA
  • Andréa Pacheco Batista Borges
  • Renato Barros Eleotério
  • Emily Correna Carlo Reis
  • Tatiana Schmitz Duarte

Resumo

O presente estudo teve como objetivo avaliar os efeitos da membrana amniótica canina, preservada em glicerina, usada como bandagem na reparação de úlceras superficiais experimentais de córneas de coelhos e comparar o tempo de epitelização das córneas, entre os grupos tratado e controle. As membranas foram colhidas assepticamente e preservadas em glicerina 99%, em temperatura ambiente. Cada animal foi anestesiado e submetido a ceratectomia superficial no olho esquerdo. O grupo tratado recebeu um fragmento de membrana amniótica, como bandagem, e o grupo controle não recebeu tratamento. O grupo tratado apresentou blefarospasmo, secreção ocular e congestão conjuntival. A membrana amniótica acelerou o início do processo de reparação da córnea, porém retardou sua conclusão. As córneas tratadas demonstraram formação vascular e perda da transparência. O estroma do grupo controle apresentou-se mais espesso do que o do grupo tratado. Sugere-se que a membrana amniótica, utilizada da forma descrita, deva ser aplicada como terapia em úlceras superficiais da córnea na fase inicial do processo de reparação.

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Publicado

2015-05-05

Como Citar

PONTES, K. C. D. S., Batista Borges, A. P., Eleotério, R. B., Carlo Reis, E. C., & Duarte, T. S. (2015). Membrana amniótica xenógena preservada, como bandagem, na reparação de úlcera de córnea superficial em coelhos. Revista Ceres, 59(3). Recuperado de https://ojs.ceres.ufv.br/ceres/article/view/3853

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