Produção de mudas de pimenteira-do-reino em substrato comercial fertilizado com adubo de liberação lenta

Autores

  • LUIZ AUGUSTO LOPES SERRANO CNPAT
  • Fábio Altoé Marinato
  • Marcelo Magiero
  • Gustavo Martins Sturm

Resumo

As doenças provocadas por patógenos de solo vêm causando sérios prejuízos à pipericultura nacional, em consequência da morte prematura das plantas. Em razão disso, o objetivo deste trabalho foi avaliar a produção de mudas de três genótipos de pimenteira-do-reino, em substrato comercial isento de solo, e determinar as doses adequadas de adubo de liberação lenta, para cada genótipo, nesse substrato. Foram produzidas mudas clonais dos genótipos ‘Guajarina’, ‘Iaçará’ e ‘Cingapura’, em substrato comercial composto por casca de pínus e vermiculita. Ao substrato, foram misturadas cinco doses de adubo de liberação lenta, fórmula NPK 15-09-12: 0,0; 2,5; 5,0; 7,5 e 10 kg m-3 . Aos 120 dias após a repicagem, os resultados mostraram que houve diferenças de crescimento entre os genótipos para todas as características avaliadas, com exceção de altura de plantas. Houve efeito das doses do adubo para todas as características avaliadas, porém a interação entre genótipos e doses do adubo foi constatada somente para o número de folhas e massas de matérias secas do sistema radicular e total. As mudas de ‘Guajarina’ foram as que obtiveram maior massa de matéria seca total, enquanto as de ‘Cingapura’ obtiveram o menor valor. As doses do adubo que proporcionaram os valores máximos de massa de matéria seca total das mudas foram 4,4 kg m-3 para ‘Guajarina’; 6,4 kg m-3 para ‘Iaçará’ e 5,3 kg m-3 para ‘Cingapura’.

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Publicado

2015-05-05

Como Citar

SERRANO, L. A. L., Marinato, F. A., Magiero, M., & Sturm, G. M. (2015). Produção de mudas de pimenteira-do-reino em substrato comercial fertilizado com adubo de liberação lenta. Revista Ceres, 59(4). Recuperado de https://ojs.ceres.ufv.br/ceres/article/view/3881

Edição

Seção

PRODUÇÃO VEGETAL

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