Uso de diferentes imagens de satélite e técnicas de classificação para avaliar a contribuição de árvores fora das florestas no município de Maringá
Resumo
O objetivo deste trabalho foi mapear a área de cobertura florestal no município de Maringá, região norte do Estado do Paraná. Para isso, foram usadas imagens de alta e média resolução do satélite CBERS 2B, sensores HRC e CCD. As imagens foram georreferenciadas e classificadas segundo a vegetação de porte florestal por meio de duas abordagens de classificação digital: uma, baseada nos números digitais ou refletância dos pixels e, outra, classificação orientada ao objeto. Foram calculados os números e áreas dos polígonos, sendo os mesmos separados em classes de tamanho de áreas. Foram construídos mapas temáticos, apontando as classes de tamanho dos fragmentos florestais, e sumarizadas as áreas de cada uma das classes. Verificou-se que o maior número de fragmentos florestais do município de Maringá encontra-se na classe menor que 500 m², ressaltando a importância que os pequenos maciços florestais (TOFs – trees outside the forest) têm na paisagem. Verificou-se uma diferença de 58,44% de área verde, encontrada nas imagens de alta resolução espacial, em relação à de média resolução espacial. Este resultado denota a importância de se utilizar geotecnologias com maior resolução espacial, na detecção de TOFs, em pequenos verdes urbanos e áreas com elevado grau de antropização.Downloads
Publicado
2015-05-07
Como Citar
DOUBRAWA, B., Dalla Corte, A. P., & Sanquetta, C. R. (2015). Uso de diferentes imagens de satélite e técnicas de classificação para avaliar a contribuição de árvores fora das florestas no município de Maringá. Revista Ceres, 60(4). Recuperado de https://ojs.ceres.ufv.br/ceres/article/view/4009
Edição
Seção
CIÊNCIA FLORESTAL