Seleção varietal de Phaseolus vulgaris quanto à tolerância ao estresse salino com base em variáveis de crescimento

Autores

  • CICERO ANTONIO DE SOUZA ARAUJO
  • Hugo Alberto Ruiz
  • Hugo Alberto Ruiz
  • José Cambraia
  • José Cambraia
  • Júlio César Lima Neves
  • Júlio César Lima Neves
  • Maria Betânia Galvão dos Santos Freire
  • Maria Betânia Galvão dos Santos Freire
  • Fernando José Freire
  • Fernando José Freire

Resumo

Neste estudo objetivou-se avaliar e selecionar variedades de feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) quanto à tolerância ao estresse salino e identificar, usando variedades de feijoeiro com diferentes graus de tolerância, variáveis que auxiliem na discriminação de variedades de feijoeiro quanto à tolerância a esse tipo de estresse, independentemente do mecanismo apresentado pela planta. Os experimentos foram realizados em casa de vegetação. Inicialmente foram avaliadas 48 variedades de P. vulgaris (alocadas nas subparcelas) em dois níveis de salinidade (distribuídos nas parcelas): solução nutritiva normal (SNN) a 0,81 dS m-1 e a teste (SNT) a 5,6 dS m-1, obtida pela adição de NaCl no delineamento experimental em blocos casualizados, com quatro repetições. A partir da massa seca da parte aérea calculou-se a relação percentual de crescimento alcançada na SNT relativo à SNN das variedades, que variou de 138,7 a 54,1%, discriminando-as de acordo com o critério de Scott-Knott em duas populações: uma com 14 variedades mais “tolerantes” e outra com 34 variedades, onde ficaram agrupadas variedades “moderadamente tolerantes” e “sensí- veis”. Para identificar variáveis de crescimento que permitam selecionar feijoeiros quanto à tolerância ao estresse salino duas variedades tolerantes (Vermelho e CNF 5574), uma medianamente tolerante (FT 83-86) e uma sensível (LM 30074), classificadas no experimento anterior, foram cultivadas em solução nutritiva com cinco níveis de salinidade (0,81; 2,7; 4,6; 6,5; e 8,4 dS m-1). Analisando-se a massa seca da raiz, do caule, do pecíolo, das folhas e da parte aérea, a área foliar e a área foliar específica, concluiu-se que a área foliar específica foi o índice que efetivamente mais contribuiu para a discriminação das variedades de feijoeiro quanto à tolerância à salinidade.

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Publicado

2015-04-29

Como Citar

ARAUJO, C. A. D. S., Ruiz, H. A., Ruiz, H. A., Cambraia, J., Cambraia, J., Lima Neves, J. C., Lima Neves, J. C., dos Santos Freire, M. B. G., dos Santos Freire, M. B. G., Freire, F. J., & Freire, F. J. (2015). Seleção varietal de Phaseolus vulgaris quanto à tolerância ao estresse salino com base em variáveis de crescimento. Ceres, 57(1). Recuperado de https://ojs.ceres.ufv.br/ceres/article/view/3723

Edição

Seção

SOLOS E NUTRIÇÃO DE PLANTAS

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