Detecção do mofo-branco no feijoeiro, utilizando características espectrais

Autores

  • LORENA TEMPONI BOECHAT
  • Francisco de Assis de Carvalho Pinto
  • Trazilbo José de Paula Júnior
  • Daniel Marçal Queiroz
  • Hudson Teixeira

Resumo

Neste trabalho, objetivou-se estudar a resposta espectral de plantas de feijoeiro à infecção por Sclerotinia sclerotiorum, fungo causador do mofo-branco. Foram conduzidos dois ensaios, no delineamento em blocos ao acaso, com cinco tratamentos e quatro repetições, no primeiro ensaio, e seis tratamentos e quatro repetições, no segundo. Medidas de reflectância espectral do dossel do feijoeiro, entre os comprimentos de ondas de 400 a 850 nm, foram tomadas aos 60, 71, 91 e 102 dias após a emergência (DAE), no primeiro ensaio, e aos 13, 27, 34, 56, 71 e 91 DAE, no segundo. Os dados espectrais foram transformados em índices de vegetação: da diferença normalizada (NDVI), da diferença de verde normalizado (GNDVI) e ajustado para o solo (SAVI). A severidade do mofo-branco foi avaliada, visualmente, aos 102 DAE, no primeiro ensaio, e aos 92 DAE, no segundo. Houve correlação significativa apenas no segundo ensaio, entre a severidade da doença e o NDVI, aos 71 DAE. A resposta espectral do feijoeiro pode ser utilizada para a detecção da ocorrência do mofo-branco e, consequentemente, como ferramenta no manejo integrado.

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Publicado

2015-05-11

Como Citar

BOECHAT, L. T., de Carvalho Pinto, F. de A., de Paula Júnior, T. J., Queiroz, D. M., & Teixeira, H. (2015). Detecção do mofo-branco no feijoeiro, utilizando características espectrais. Ceres, 61(6). Recuperado de https://ojs.ceres.ufv.br/ceres/article/view/4173

Edição

Seção

FITOSSANIDADE

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