Aspectos histológicos da associação de matriz óssea bovina mineralizada com membrana de colágeno na reparação alveolar da mandíbula de cão
Resumen
A doença periodontal, freqüentemente observada em cães adultos, pode levar à reabsorção do osso alveolar. O objetivo deste trabalho foi avaliar histologicamente a matriz óssea bovina mineralizada em associação com uma membrana de colágeno, seguindo a técnica da regeneração tecidual guiada (RTG) na reparação alveolar da mandíbula de cães. Para tal, foram utilizados 32 animais, distribuídos em dois grupos. Defeitos de aproximadamente 6 x 5 x 5 mm foram criados entre as raízes do quarto pré-molar direito na superfície vestibular do osso alveolar. Em um grupo, o defeito foi totalmente preenchido com o xenoenxerto e coberto pela membrana, enquanto no outro a falha permaneceu sem tratamento, sendo utilizado como controle. Foram feitas biópsias em dois animais de cada grupo aos 7, 14, 21, 30, 42, 60, 90 e 120 dias e realizadas avaliações histológicas. No grupo de controle, o processo de formação óssea se iniciou aos 14 dias e evoluiu progressivamente até os 120 dias, quando não foi mais distinguível o limite entre o defeito e o novo osso formado. No grupo tratado, observou-se o processo de reparação mais avançado em relação ao grupo de controle até os 42 dias. Depois, observou-se um processo inflamatório crônico, até os 120 dias, levando à estagnação da reparação óssea. Apesar disso, nenhuma reação do tipo corpo estranho foi observada. Portanto, pode-se concluir que os materiais utilizados têm biocompatibilidade, característica desejável para substitutos ósseos, e que a membrana, a partir dos 42 dias, provoca reação indesejável.
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