Análise econômica da adubação nitrogenada em trigo irrigado sob plantio direto no cerrado

Autores/as

  • MARCELO CARVALHO MINHOTO TEIXEIRA FILHO UNESP
  • Maria Aparecida Anselmo Tarsitano
  • Salatiér Buzetti
  • Danila Comelis Bertolin
  • Adriana de Souza Colombo
  • Vagner do Nascimento

Resumen

O nitrogênio é o nutriente acumulado em maior quantidade e de mais alto custo na produção do trigo. Sendo assim, este trabalho foi realizado com o objetivo de determinar a viabilidade econômica (em 2007 e 2008) da utilização de diferentes fontes, doses e épocas de aplicação de nitrogênio na produtividade de grãos de dois cultivares de trigo irrigados, em Selvíria-MS. Para tal, um único experimento foi desenvolvido em 2007, na área experimental pertencente à Faculdade de Engenharia – UNESP, em um Latossolo Vermelho Distrófico. Para análise econômica foram considerados os custos (2007 e 2008) e os acréscimos de produção dos diferentes manejos da adubação nitrogenada, correspondentes a cada tratamento do fatorial. Ou seja, cinco doses de N (0, 50, 100, 150 e 200 kg ha-1), três fontes de N (Entec®, sulfato de amônio e uréia) e duas épocas de aplicação (totalmente na semeadura, ao lado das linhas ou em cobertura), em dois cultivares de trigo (E 21 e IAC 370), com quatro repetições. Concluiu-se que: o acréscimo no valor de produção para o produtor foi maior em junho de 2008. A aplicação da dose de 50 kg ha-1 de N apresentou sempre maior vantagem econômica, independentemente da fonte e época de aplicação. A ureia aplicada em cobertura, independentemente da dose de N, proporcionou benefícios líquidos positivos para o cultivar E 21 e IAC 370 em 2008. Recomenda-se para obtenção da maior margem de ganho a aplicação de 50 kg ha-1 de N, de sulfato de amônio, em cobertura, para ambos os cultivares.

Publicado

2015-05-04

Cómo citar

FILHO, M. C. M. T., Tarsitano, M. A. A., Buzetti, S., Bertolin, D. C., Colombo, A. de S., & Nascimento, V. do. (2015). Análise econômica da adubação nitrogenada em trigo irrigado sob plantio direto no cerrado. Revista Ceres, 57(4). Recuperado a partir de https://ojs.ceres.ufv.br/ceres/article/view/3790

Número

Sección

ECONOMIA E EXTENSÃO RURAL

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