Uso de biofilme na conservação pós-colheita da goiaba Pedro Sato

Autores

  • DANIELLE FABIOLA PEREIRA SILVA UFV
  • Luiz Carlos Chamhum Salomão
  • Laércio Zambolim
  • Aline Rocha

Resumo

O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes concentrações de fécula de mandioca, associada ou não ao fungicida prochloraz, na conservação pós-colheita da goiaba ‘Pedro Sato’. Frutos fisiologicamente maduros foram imersos em solução de prochloraz (49,5 g/100 L de água) por 5 min. Frutos tratados com água destilada e secos ao ar foram utilizados como controle. Eles foram imersos em suspensão de fécula de mandioca nas concentrações de 0, 20, 30 e 40 g/L, acrescida de 0,5 mL/L de óleo mineral. Os frutos foram armazenados a 21,0  1,0 °C e umidade relativa de 85  5%, por 12 dias, sendo avaliados a cada três dias. A combinação de prochloraz e fécula de mandioca retardou a perda de firmeza e o amarelecimento e inibiu a incidência de podridão causada por Colletotrichum gloeosporioides durante os 12 dias de armazenamento. Frutos tratados com 40 g/L de fécula, com ou sem prochloraz, apresentaram sabor e odor desagradáveis, sugerindo a ocorrência de processo fermentativo. Nos frutos controle com e sem prochloraz e naqueles tratados com fécula sem prochloraz a ocorrência de podridão foi próxima de 100% aos 12 dias. A suspensão com 30 g/L de fécula, associada ao prochloraz, foi a mais eficiente na manutenção da qualidade dos frutos.

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Publicado

2015-05-05

Como Citar

SILVA, D. F. P., Chamhum Salomão, L. C., Zambolim, L., & Rocha, A. (2015). Uso de biofilme na conservação pós-colheita da goiaba Pedro Sato. Revista Ceres, 59(3). Recuperado de https://ojs.ceres.ufv.br/ceres/article/view/3851

Edição

Seção

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS

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