Densidade mineral óssea de fêmures de ratos submetidos à hipocinesia dos membros pélvicos e a diferentes programas de reabilitação

Autores/as

  • ADELTON ANDRADE BARBOSA UFV
  • Ricardo Junqueira Del Carlo
  • Simone Rezende Galvão
  • Marcelo José Vilela
  • Mário Jefferson Quirino Louzada
  • Ana Flora Sousa Brito
  • Antonio José Natali

Resumen

Durante a ausência de carga no esqueleto e mesmo em curtos períodos de atividade física diminuída, pode ocorrer enfraquecimento ósseo. Assim, tratamentos para doenças musculoesqueléticas que envolvam imobilização temporária por meio de talas, repouso forçado ou tração aumentam o risco de fraturas. A atividade física é a medida mais estudada, tanto para evitar danos quanto para promover recuperação da estrutura óssea. O objetivo deste estudo foi avaliar, por meio da densitometria óssea, a influência da hipocinesia e posterior atividade de corrida em esteira ou da movimenta- ção livre, em fêmur de ratos. Foram utilizados 64 ratos Wistar com 65 dias de idade e massa corporal média de 316,11 gramas, distribuídos aleatoriamente em oito grupos experimentais: Grupo 1, controle suspenso, constituído de sete animais que permaneceram em regime de hipocinesia dos membros pélvicos por 28 dias e, posteriormente sofreram eutanásia; Grupos 2 e 3, suspensos treinados, compostos por sete e cinco animais respectivamente, que permaneceram em regime de hipocinesia dos membros pélvicos, por 28 dias, e posterior regime de exercício em esteira, por mais 28 dias (grupo 2) e 56 dias (grupo 3) e, posteriormente, sofreram eutanásia; Grupos 4 e 5, suspensos liberados, compostos por sete animais que permaneceram em regime de hipocinesia dos membros pélvicos por 28 dias e, posteriormente, alojados com livre movimentação, em caixa, por 28 dias (grupo 4) e 56 dias (grupo 5) e depois sofreram eutanásia; Grupos 6, 7 e 8, controles negativos, compostos por oito animais, alojados com movimentação livre, em caixa, submetidos à eutaná- sia com 93, 121 e 149 dias de idade, respectivamente. Foi analisada a densidade mineral óssea do fêmur esquerdo por meio da densitometria óssea. A suspensão pela cauda provocou a diminuição na densidade mineral óssea e, o treinamento em esteira e a atividade livre na caixa, após a suspensão, promoveram a recuperação de forma semelhante e ao longo do tempo.

Publicado

2015-04-30

Cómo citar

BARBOSA, A. A., Del Carlo, R. J., Galvão, S. R., Vilela, M. J., Quirino Louzada, M. J., Sousa Brito, A. F., & Natali, A. J. (2015). Densidade mineral óssea de fêmures de ratos submetidos à hipocinesia dos membros pélvicos e a diferentes programas de reabilitação. Revista Ceres, 58(4). Recuperado a partir de https://ojs.ceres.ufv.br/ceres/article/view/3633

Número

Sección

CLINICA MÉDICA E CIRÚRGICA ANIMAL

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