Crescimento in vitro de Cattleya loddigesii Lindl. em diferentes espectros luminosos associados com ácido giberélico

Autores

  • APARECIDA GOMES DE ARAUJO UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS - UFLA
  • Moacir Pasqual
  • Felipe Almendagna Rodrigues
  • Joyce Dória Rodrigues
  • Evaristo Mauro de Castro
  • Adriene Matos Santos

Resumo

A manipulação da composição do meio de cultura, assim como das condições de cultivo, pode otimizar a propaga- ção in vitro de plantas de orquídeas, sendo, portanto, uma maneira viável de aumentar a qualidade das mudas micropropagadas. Com o objetivo de estudar o crescimento in vitro de plantas de Cattleya loddigesii Lindl., avaliaram-se diferentes espectros luminosos (branca, amarela, azul, verde e vermelha), associados com concentrações de ácido giberélico (0; 2,5; 5; 10; e 20 mg L-1 de GA3 ). Plantas medindo aproximadamente 1 cm de comprimento foram inoculadas em frascos contendo 60 mL de meio WPM modificado, conforme os tratamentos. O meio teve o pH previamente ajustado para 5,7 ± 0,1 e autoclavado. Decorridos 90 dias da inoculação, verificou-se que para número de brotos não houve diferença significativa entre os tratamentos. Para número de raízes e massa fresca de plantas, foi observado que, na ausência de giberelina, ocorreu aumento dessas variáveis. Melhores respostas para comprimento de parte aérea e de raízes foram registradas na ausência do GA3 e cultivo sob celofane vermelho e em sala de crescimento (luz branca), respectivamente. O maior número de folhas foi obtido em plantas cultivadas sob celofane azul. Assim, pode-se concluir que o cultivo em sala de crescimento sob celofane vermelho aumenta o alongamento das plantas e a presença de GA3 interfere negativamente no crescimento in vitro de plantas de C. loddigesii.

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Publicado

2015-04-29

Como Citar

ARAUJO, A. G. D., Pasqual, M., Rodrigues, F. A., Rodrigues, J. D., Castro, E. M. de, & Santos, A. M. (2015). Crescimento in vitro de Cattleya loddigesii Lindl. em diferentes espectros luminosos associados com ácido giberélico. Ceres, 56(5). Recuperado de https://ojs.ceres.ufv.br/ceres/article/view/3464

Edição

Seção

BIOTECNOLOGIA VEGETAL

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