Desenvolvimento do maracujá doce em Viçosa, Minas Gerais

Autores/as

  • ROBSON RIBEIRO ALVES
  • Luiz Carlos Chamhum Salomão
  • Dalmo Lopes de Siqueira
  • Paulo Roberto Cecon
  • Danielle Fabíola Pereira da Silva

Resumen

Foram avaliadas as mudanças físicas, químicas e fisiológicas ocorridas durante o desenvolvimento do maracujá doce, da antese até o completo amadurecimento na planta. Os frutos apresentaram formato ligeiramente oblongo, padrão de desenvolvimento sigmoidal simples e padrão climatérico para a respiração. O desenvolvimento do fruto foi dividido em três fases: divisão celular até 4,70 dias após a antese (daa), expansão celular de 4,70 daa até 28,94 daa e maturação, de 28,94 daa a 91 daa. Na primeira fase, há pouco incremento nas dimensões do fruto, altas taxas respirató- rias, crescimento acelerado da espessura do pericarpo e coloração do pericarpo verde-claro. Na fase seguinte, há intenso desenvolvimento das dimensões do fruto, ganho acelerado de massa da matéria fresca e coloração do pericarpo verde-intenso. Na terceira fase, há tendência à estabilização das dimensões, desenvolvimento de polpa acentuado, o teor de sólidos solúveis aumenta, os teores de vitamina C e acidez titulável diminuem. O pico do climatério foi registrado aos 63 daa. No último dia de avaliação, aos 91 daa, a polpa (suco + sementes) representava 24,46% da massa da matéria fresca total do fruto, o pericarpo respondia por 74,10% e as sementes isoladas, por 3,14%.

Publicado

2015-05-06

Cómo citar

ALVES, R. R., Chamhum Salomão, L. C., de Siqueira, D. L., Cecon, P. R., & Pereira da Silva, D. F. (2015). Desenvolvimento do maracujá doce em Viçosa, Minas Gerais. Revista Ceres, 60(1). Recuperado a partir de https://ojs.ceres.ufv.br/ceres/article/view/3954

Número

Sección

PRODUÇÃO VEGETAL

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